Agenda. Hoy en Buenos Aires.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

inundación...

Fim de semana, jantar fora e sair com os colegas de trabalho a beber um gin tónico, que aqui se faz com limão, agua tónica, pepino (isso mesmo) e quinina http://pt.wikipedia.org/wiki/Água_tonica (para os curiosos)
Pois até aqui tudo normal, mientras (como quem diz entretanto....) começou a chover que também já me haviam dito que é costume em Fevereiro mesmo no meio do verão, bom sendo que chovia com alguma intensidade resolvemos esperar um bocadinho e terminar o jarro de gim tónico (óptimo), e 30 minutos depois, (não estou a cortar no tempo) a rua tinha uns 50 cm de agua 40m um metro e 1h depois qualquer coisa como um metro e meio a julgar pelos carros que flutuavam (a serio flutuavam mesmo não deslizavam) rua abaixo embatendo uns nos outros e terminando num amontoado mais a frente na rua claro que a esta altura a bar já só tinha luzes de emergência (felizmente) e estávamos (todos os 60) nas janelas que se encontram ai a 1,80 de altura e onde com a ondulação a agua ia entrando, a assistir ao insólito de ver passar de tudo a flutuar, com tudo quero dizer árvores, contentores do lixo (claro normalmente as primeiras vitimas) casas de banho portáteis e carros...melhor carros como um que vimos com 4 desgraçados dentro de luzinha interior acesa, um ar de desespero a flutuarem rua abaixo meio que a rodopiar lentamente...entretanto para passar o tempo alguns começavam a jogar cartas (truco que me vão ensinar) e outros olhavam o bar (como eu) a pensar que se a agua continuasse a subir como qual seria o proximo ponto mais alto que no caso era a cozinha numa mesanine minúscula...o bar continuou a servir gin bebemos mais um jarrito e pensei que dentro do género isto afinal não era assim um lugar tão mau para assistir ao diluvio (podia ser o gin a ajudar ou o cheiro do charro que o segurança começava a fumar, que ajudava a minha mudança de perspectiva...)
Bom a agua começou a baixar por volta da 5h e conseguimos sair do bar por volta das 6:30, nada mau um velho como eu a voltar a casa de manhã, ainda que obrigado pelo São Pedro (2ª referencia bíblica).
  Como referencia posso dizer-vos que quando cheguei a casa uma das noticias era de uns benfeitores que tinham salvo da calle uns peixes que com a chuva foram expulsos dos lagos onde habitam e colocados no meio da estrada, agora são e salvos num balde aguardavam o regresso a casa.
Um senão foi o único dia que por falta de bat não levei o iPhone ou teria publicado umas fotos :(

uns restos pela manha


Em breve prometo mais informações da cidade e menos da minha vidinha...senão não há paciencia.

        São animadas por aqui as noites... beijo de um lado só, aos meninos e meninas...(vai ser lindo quando voltar e começar a beijar todos os meus amigos machos latinos)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Baratas

   Caminho pela rua neste pais da América Latina e começo a ter a sensação da honestidade que tem, neste lado do mundo que se considera pobre, em que os políticos são garantidamente corruptos que o colectivo (autocarro) talvez não passe hoje na paragem certa e que o subte (metro) ainda mantém as carruagens originais sendo por isso em algumas linhas de madeira...existe um espírito de aceitação e de verdade em todas estas coisas, comparando com o nosso canto (Portugal/Europa) pseudo rico, organizado e justo em que os politicos nunca se assumem ricos-corruptos apesar de o serem, em que os autocarros tão cumpridores dos seus horarios raramente chegam a horas e qualquer coisa serve de desculpa para se cancelar determinada carreira por exemplo obras na estrada coloca-se um papel autenticado pela devida autoridade na paragem informando que o autocarro esta cancelado por determinado tempo...ora por aqui não sendo organizados quando á obras o colectivo tambem não passa na paragem mas não se cancela vai por outro caminho ninguem avisa ninguem mas posso parar o colectivo em qualquer sitio da estrada e entrar como se de um taxi se tratasse, por aqui os comboios tambem não têm horas certinhas ao minuto como os nossos mas por isso assumindo essa incompetencia se a senhora que vende bilhetes for embora e fechar o guiche podemos usar o comboio sem pagar...
    Por aqui é a cidade em que vi mais cães (com dono) e sim a cidade fica suja e sim cheira, mas por aqui os donos passeiam os seus cachorros assumidamente não se preocupando com isso em oposto os donos portugueses pseudo respeitadores dos espaços publicos saem a rua com um saquinho criando a ilusão de que vão apanhar o dejecto mas voltam para casa com o mesmo saquinho limpo mas com uma imagem respeitada no bairro...(desculpa a todos os que não são pseudo e que realmente limpam). Não que me agrade a rua suja mas agrada-me sim a honestidade.
  Terra de geladarias fantasticas esta Buenos e realmente têm gelados artesanais, feitos na cozinha á vista, não os recebem empacotados vindos duma multinacional gigante com produtos que ninguem conhece, o neon na rua é igual ambos dizem artesanal aqui é honesto...

   Caminho pela rua neste pais da América Latina e cruzam-se comigo baratas como que a mostrar que têm o mesmo direito que eu a rua, assumem-se como habitantes deste planeta, não se escondem nas cozinhas dos restaurantes fora da vista...(figura de estilo, tambem deve haver nas cozinhas...hehe)



 


  Beijinho (um)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

klepht - calma (letra)

depois de um tempo de ausencia e na tentativa de corresponder aos varios pedidos para actualizar o blog (um... obrigado Paula...) tento voltar a escrever, mas por algum cansaço e falta de inspiração...

"Deito-me a espera estou num dia não, hoje deito-me a espera estou num dia não e acalmo a pressão enquanto estou a escrever..." (klepht - calma)