Caminho pela rua neste pais da América Latina e começo a ter a sensação da honestidade que tem, neste lado do mundo que se considera pobre, em que os políticos são garantidamente corruptos que o colectivo (autocarro) talvez não passe hoje na paragem certa e que o subte (metro) ainda mantém as carruagens originais sendo por isso em algumas linhas de madeira...existe um espírito de aceitação e de verdade em todas estas coisas, comparando com o nosso canto (Portugal/Europa) pseudo rico, organizado e justo em que os politicos nunca se assumem ricos-corruptos apesar de o serem, em que os autocarros tão cumpridores dos seus horarios raramente chegam a horas e qualquer coisa serve de desculpa para se cancelar determinada carreira por exemplo obras na estrada coloca-se um papel autenticado pela devida autoridade na paragem informando que o autocarro esta cancelado por determinado tempo...ora por aqui não sendo organizados quando á obras o colectivo tambem não passa na paragem mas não se cancela vai por outro caminho ninguem avisa ninguem mas posso parar o colectivo em qualquer sitio da estrada e entrar como se de um taxi se tratasse, por aqui os comboios tambem não têm horas certinhas ao minuto como os nossos mas por isso assumindo essa incompetencia se a senhora que vende bilhetes for embora e fechar o guiche podemos usar o comboio sem pagar...
Por aqui é a cidade em que vi mais cães (com dono) e sim a cidade fica suja e sim cheira, mas por aqui os donos passeiam os seus cachorros assumidamente não se preocupando com isso em oposto os donos portugueses pseudo respeitadores dos espaços publicos saem a rua com um saquinho criando a ilusão de que vão apanhar o dejecto mas voltam para casa com o mesmo saquinho limpo mas com uma imagem respeitada no bairro...(desculpa a todos os que não são pseudo e que realmente limpam). Não que me agrade a rua suja mas agrada-me sim a honestidade.
Terra de geladarias fantasticas esta Buenos e realmente têm gelados artesanais, feitos na cozinha á vista, não os recebem empacotados vindos duma multinacional gigante com produtos que ninguem conhece, o neon na rua é igual ambos dizem artesanal aqui é honesto...
Caminho pela rua neste pais da América Latina e cruzam-se comigo baratas como que a mostrar que têm o mesmo direito que eu a rua, assumem-se como habitantes deste planeta, não se escondem nas cozinhas dos restaurantes fora da vista...(figura de estilo, tambem deve haver nas cozinhas...hehe)
Beijinho (um)
Perfeito...estou cada vez mais curiosa de conhecer!
ResponderEliminarHonestamente falando...gosto da escrita! Não gosto de baratas :(
ResponderEliminarBeijnho um (meu) com um teu = dois eheheh
Um abraço da famelga cá de casa